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NOTÍCIA

Pós-Graduação

Aprimoramento é essencial para empresas e profissionais

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É indiscutível que a continuidade dos estudos é essencial ao bom desenvolvimento pessoal e profissional. Nesse contexto, fazer um curso de pós-graduação é fundamental.
No atual cenário do setor sucroenergético, no qual o setor volta timidamente a recuperar o espaço que havia perdido desde 2008, e quer atender a demanda de açúcar, etanol, energia para o mercado nacional e internacional, universidades e centros tecnológicos desenvolveram cursos para os profissionais que já atuam na área e para os interessados em se inserir nesse mercado.
Existem opções disponíveis de pós-graduação para o setor sucroenergético que vão desde o lato sensu e MBA (especialização), até o stricto sensu, que são os mestrados. A maioria desses cursos está na Região Sudoeste do País, em especial no Estado de São Paulo, o maior produtor de cana-de-açúcar do País.

Os cursos

Na região Centro-Oeste estão duas instituições que oferecem pós-graduação no setor: a Universidade Federal do Tocantins (UFT) e o Senai /GO. A UFT oferece o mestrado em Agroenergia desde março de 2008. O foco do curso é trabalhar com o enorme potencial que o Brasil tem para exercer papel predominante no cenário mundial como produtor de fontes energéticas renováveis e limpas.
Em Goiás, o Senai/GO oferece o curso de Gestão da Industrialização de Açúcar e Álcool. As aulas são presenciais, com encontros quinzenais, completando uma carga horária de 396 horas, com duração de 18 meses.
Segundo o coordenador de pós-graduação do Senai/GO, Weysller Matuzinhos de Moura, o curso tem ênfase em gestão, com aulas práticas e teóricas. “Mais de 80% das empresas preferem selecionar um colaborador que tenha uma pós. Atualmente, a graduação já é bem acessível, mas nesta área específica ainda é inexistente”, explica.
O curso do Senai/GO existe desde 2008 e é procurado por estudantes que acabaram de sair da universidade e por profissionais que já atuam na área. O investimento é de 18 parcelas de R$ 450. Em São Paulo, a Universidade do Oeste Paulista (Unoeste), em Presidente Prudente, criou a primeira turma de Especialização de Qualidade e Produção de Cana-de-Açúcar. As aulas iniciaram no mês de junho de 2013 e o curso, que possui encontros quinzenais nos fins de semana, tem duração de 18 meses e necessidade de um investimento de matrícula de R$ 30 e mais 21 parcelas de R$350.
A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), no polo Catanduva, também oferece um curso de pós-graduação no setor sucroenergético – o MTA (Master of Technology Administration) em Gestão da Produção Industrial Sucroenergética.
De acordo com o professor e doutor Octavio Antonio Valsechi, do Departamento de Tecnologia Agroindustrial e Socioeconomia Rural do Centro de Ciências Agrárias (DTAISER/CCA) da UFSCar, o MTA foi concebido para atender a demanda no setor industrial. “Recebemos alunos da área agrícola e administrativa. Alguns dos alunos confessaram que economizaram grandes quantias de dinheiro com os conhecimentos adquiridos no curso”, explica.
O curso é destinado a engenheiros, administradores, economistas, biólogos, químicos e demais profissionais com formação em nível superior que exercem ou pretendem exercer atividades relacionadas ao setor sucroenergético. “Grande parte dos nossos alunos já exercem atividades ligadas ao setor, mas também recebemos alunos de áreas completamente diferentes. Por exemplo, um profissional de turismo nos procurou e uniu o aprendizado que já tinha com os adquiridos e iniciou algo interno, a exploração da logística interna,” explica o professor.
Para o professor, o MTA em Gestão da Produção Industrial Sucroenergética é de suma importância no atual cenário em que o setor começa a se recuperar timidamente.
“Na história sempre tivemos altos e baixos. Mas, atualmente, por conta da internacionalização, começa uma nova fase”, afirma. Valsechi complementa que esses grandes grupos multinacionais estão investindo em capacitação e atualização de conhecimento de seus colaboradores, pois visualizam uma escassez de mão de obra especializada para atuar na cadeia produtiva sucroenergética. “Antes, as empresas eram de natureza familiar. Hoje, o setor se profissionalizou. Já não existe mais a ideia de o funcionário aprender na usina”, ressalta.
O investimento no curso de MTA da UFSCar é de 20 parcelas de R$ 600. As aulas são presenciais e também acontecem quinzenalmente. A décima turma do curso iniciou as aulas no começo do mês de agosto. Um objetivo do Departamento de Tecnologia Agroindustrial e Socioeconomia Rural do Centro de Ciências Agrárias é iniciar em 2014 o curso à distância para atender a região Centro-Oeste, em especial os Estados de Mato Grosso e Goiás.

A distância

O Programa de Educação Continuada em Economia e Gestão de Empresas (Pecege) da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP) oferece o MBA em Agroenergia. As aulas são transmitidas ao vivo, via satélite e também pela internet de Piracicaba (SP) para 13 polos de ensino distribuídos pelo País. O aluno interage com o professor via chat na internet.
As aulas do MBA são semanais, todas as terças-feiras. O investimento é uma matrícula de R$100 e mais 24 parcelas de R$ 590. O aluno que pagar em dia tem desconto de R$100.

Confira algumas opções de cursos de pós-graduação

– Presenciais
Unoeste – Especialização de Qualidade e Produção de Cana-de-Açúcar
UFSCar – Especialização em Gestão da Produção Sustentável do Setor Sucroenergético
UFT – Mestrado em Agroenergia
Senai/GO – Gestão da Industrialização de Açúcar e Álcool.

– A distância
Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” / Universidade de São Paulo – MBA em Agroenergia (ESP/ Esalq)

Canal-Jornal da Bioenergia

 

 

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