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A produção de etanol, açúcar e bioeletricidade no Brasil é de grande importância. O açúcar extraído da cana-de-açúcar é um dos principais produtos exportados sendo que o etanol é uma das melhores alternativas aos combustíveis fósseis. O bagaço e a palha da cana podem ser utilizados para a geração de energia elétrica, e seus resíduos industriais podem ser convertidos em fertilizantes. A agroindústria canavieira é uma excelente oportunidade para a prática da agricultura sustentável, reduzindo o descarte de resíduos poluentes, produzindo energia de forma limpa e renovável.
No caso da expansão da cultura da cana-de-açúcar no território brasileiro, tudo segue o que determina o Zoneamento Agroecológico da Cana-de-Açúcar, que foi lançado em 2009 pelo Governo Federal. Esta regulamentação indica as áreas aptas para o cultivo e exclui qualquer expansão em biomas sensíveis, como Amazônia e Pantanal, assim como em qualquer área de vegetação nativa. O Zoneamento define uma área equivalente a 7,5% do território brasileiro como apta para o cultivo da cana-de-açúcar.
Os critérios adotados pelo ZAE Cana quanto à expansão do cultivo de cana-de-açúcar no Brasil são rigorosos. De acordo com a publicação, “as áreas aptas são mais do que suficientes para atender às futuras demandas de etanol e açúcar projetadas para as próximas décadas no mercado interno e externo”. Mas não impedem o crescimento do país: “o emprego de novas tecnologias para a produção de etanol permitirá ampliar em até 80% a produção de biocombustível em cada hectare plantado. A produção aumentará sem que a área de cultivo se altere.”
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